domingo, 18 de março de 2012

Até logo!!


O assunto de hoje não vai ser tão alegre, não. Ontem acordei com a noticia de que um grande amigo de nossa família tinha finalmente descansado, depois de mais de 4 anos de luta pela vida.
Não tenho uma grande experiência no assunto, as pessoas mais próximas que perdi foram avós e tios. Mas também estava presente quando a mãe de uma grande amiga faleceu. Sofri muito em vê-la sofrer, talvez imaginando que um dia também terei que passar por isso. Ou não, quem sabe dos desígnios de Deus né?
É muito difícil superar essa perda. Dizer adeus àquelas pessoas que amamos e que convivemos por algum tempo, que faz parte da nossa vida, que nos ensinou muitas coisas, inclusive a viver é uma tarefa sobre-humana. Não é justo pedir isso à um filho que perde os pais, ou o que é pior, aos pais que perderam um filho. Mas é a vida. E assim temos que aprender a viver. A morte também faz parte.
Porém, para aqueles que ficam, resta tocar a vida adiante. A dor, a saudade, as marcas, permanecerão por algum tempo. Talvez demore anos para se conseguir superar isso. Mas não se pode esquecer que os que ficam ainda têm uma vida, ainda têm pessoas que as amam e por vezes dependem dela. Então, não se pode se entregar, jamais.
Eu acredito em vida após a morte, reencarnação e todas essas coisas. Para mim, a morte é apenas uma passagem, uma transição natural das coisas. Com isso, acredito que após partirem desse mundo, as pessoas vão para um outro e podem não só entrar em contato com os que ficam, como têm acesso ao que acontece com eles na Terra.
Com isso em mente, eu diria que a melhor maneira de mostrar o quanto gostamos daqueles que partiram é seguir em frente e correr atrás dos nossos sonhos, buscar tudo aquilo que desejamos e o que nos faz feliz. Primeiro porque é o que eles gostariam que fizéssemos e segundo, porque se eles estiverem nos assistindo, com certeza ficarão muito felizes. É mostrar-lhes a pessoa que nos tornamos, e tudo graças à eles. É fazer com que sintam orgulho de terem feito parte da nossa vida. E esperarem ansiosamente pelo dia de nos re-encontrarmos novamente.
A melhor maneira de reagir à morte é viver. Viver e buscar concretizar os sonhos, realizar desejos e ser feliz. Nada disso vai arrancar a dor e o vazio que ficam no peito, nada vai matar a saudade, mas a certeza de estarmos fazendo aquilo que gostariam que fizéssemos, com certeza, dá um alento e um alívio, mesmo que pequeno.
Não quero entrar no mérito de crenças ou religiões, acho que cada um tem a sua e assim como política, futebol e mulher, religião não se discute. E a visualização da vida independe de qualquer crença.




Até logo Fred!!!!

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